![Na noite da última quarta-feira (17), o PA de Rolândia da Vila Oliveira em Rolândia foi palco de um fato que chamou a atenção. J.A, de 24 anos é mãe da menina de dois anos que estava com quadro de febre alta e convulsão, ela danificou computadores na recepção do local, alegando uma demora excessiva no atendimento de sua filha.](https://horapr.com.br/wp-content/uploads/2024/04/PA-de-Rolandia-Mae-fala-sua-versao-dos-fatos-ao-HoraPR-1.jpg)
Na noite da última quarta-feira (17), o PA de Rolândia da Vila Oliveira em Rolândia foi palco de um fato que chamou a atenção. J.A, de 24 anos é mãe da menina de dois anos que estava com quadro de febre alta e convulsão, ela danificou computadores na recepção do local, alegando uma demora excessiva no atendimento de sua filha.
A Prefeitura de Rolândia, em nota oficial, defendeu a agilidade do serviço, afirmando que a criança foi atendida em menos de uma hora após a chegada.
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Segundo a versão da mãe, concedida exclusivamente à equipe do HoraPR, os fatos se desenrolaram de maneira diferente. Ela relata que chegou ao PA de Rolândia às 21h30 e enfrentou uma longa espera de cerca de 40 minutos apenas para a triagem, enquanto sua filha sofria com febre alta e convulsões. Contrariando a informação oficial, ela afirma que a demora foi significativa e que outras pessoas pareciam ser priorizadas.
“A nota da Prefeitura de Rolândia não falou a verdade do que aconteceu no PA”.
A Quebra dos Computadores no PA de Rolândia
J.A. conta que, diante da falta de respostas sobre o atraso e vendo o sofrimento da filha, decidiu buscar esclarecimentos com a enfermagem. Sem sucesso, e com a angústia crescendo, ela optou por um ato drástico: entrou na recepção e jogou os computadores ao chão, tentando chamar atenção para a urgência de seu caso.
Nesse momento, ela diz que não foi contida pela segurança do local, e seu pai interveio para tentar acalmá-la.
Encaminhamento para o São Rafael e delegacia
Após o incidente, a atenção médica foi prestada rapidamente, e sua filha foi encaminhada ao Hospital São Rafael, onde recebeu atendimento sem demoras. A situação, porém, levou J.A. a ser detida e posteriormente levada à delegacia. Foi impetrada uma fiança de R$1.000,00, que não podia pagar. Ela foi liberada no dia seguinte, quinta-feira (18), às 16h30, após a emissão de um alvará de soltura.
A mãe contesta a versão dos eventos divulgada pela Prefeitura de Rolândia, afirmando que a nota oficial não reflete a realidade do atendimento demorado no PA de Rolândia e as circunstâncias que levaram ao seu ato de desespero. A criança ainda segue internada no Hospital São Rafael.
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