Após 11 dias de operações intensas no Rio Grande do Sul, o Corpo de Bombeiros do Paraná contabiliza o resgate de 983 pessoas das áreas mais afetadas pelas enchentes. Com a persistência das chuvas, muitos residentes que inicialmente optaram por permanecer em suas casas agora enfrentam escassez de suprimentos e riscos aumentados, como explicou a capitã Luisiana Guimarães, uma das responsáveis pela coordenação da Força Tarefa.
Bombeiros do Paraná não tem data para encerrar trabalhos no RS
A situação segue crítica, com previsões meteorológicas indicando novas chuvas que poderão agravar os alagamentos e elevar o nível dos rios, especialmente nas áreas metropolitanas de Canoas e Porto Alegre. Importantes infraestruturas como o aeroporto da capital e a rodoviária permanecem inundadas, comprometendo a mobilidade e os serviços de transporte de passageiros para essas localidades.
Composta por 38 agentes, a equipe de resgate do Paraná mantém suas operações sem uma data definida para o encerramento. O grupo está focado em analisar riscos e gerenciar as ocorrências conforme a situação se desenvolve, adaptando-se às necessidades emergentes provocadas pela prolongada instabilidade climática.