O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em decisão proferida pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, nesta segunda-feira (15), determinou o afastamento da ex-juíza Gabriela Hardt, anteriormente titular da 13ª Vara de Curitiba, e de três outros magistrados atuantes no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A ação, que reverbera por todo o sistema judiciário brasileiro, acusa os magistrados de roubar a ordem processual, violar o código da magistratura, prevaricar e desobedecer decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
Gabriela Hardt, que havia substituído Sergio Moro na condução dos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, esteve presente na 23ª Vara Federal da cidade até o momento de sua remoção. A decisão do CNJ reflete uma série de investigações e investigações conduzidas pelo órgão, visando garantir a integridade e a imparcialidade necessária à administração da justiça.
Ex-juíza Gabriela Hardt substituiu Sergio Moro na vara federal em Curitiba
A repercussão do afastamento traz à tona debates intensos sobre ética judicial e a condução de processos de grande visibilidade e impacto político, como foi o caso da Lava Jato. Os detalhes específicos das acusações ainda estão sendo esclarecidos, e tanto a Justiça Federal da 4ª Região quanto a própria Gabriela Hardt optaram por não se manifestar sobre o assunto até o momento.
Este evento marca um ponto significativo na história recente do judiciário brasileiro, enfatizando a vigilância contínua do CNJ sobre a conduta dos magistrados no país. A equipe de reportagem do HoraPR está buscando mais informações e em breve publicaremos mais detalhes.
