Entre 3 de fevereiro e 22 de abril, o Paraná enfrentou uma grave escalada na epidemia de dengue, resultando na morte de 42 pessoas, com Londrina emergindo como o epicentro desta crise. Conforme revelado pelo boletim semanal da dengue da Secretaria de Estado da Saúde nesta terça-feira (30), o estado acumulou 32.819 novos casos da doença só na última semana, elevando o total para 293.336 casos confirmados desde o início do período epidemiológico em julho de 2023.
Os dados destacam que as vítimas fatais da doença incluem tanto homens quanto mulheres, variando de um mês a 97 anos de idade, distribuídos por 19 municípios do estado. Notavelmente, 28 dessas vítimas possuíam comorbidades que podem ter exacerbado os efeitos da dengue.
Londrina, com 19.499 casos, é a cidade mais afetada, seguida de perto por Cascavel e Apucarana, destacando-se não apenas pelo número de casos, mas também pelo número de óbitos, totalizando 23 mortes. Esses números colocam a cidade no topo da lista de áreas mais impactadas pela doença no estado, que viu um aumento preocupante em todas as suas regiões.
Os esforços para combater a epidemia incluem intensificação das campanhas de conscientização sobre a prevenção, como eliminação de água parada, uso de repelente e instalação de telas em janelas e portas. Além disso, o estado continua monitorando outras doenças transmitidas por mosquitos, como Chikungunya, com 126 casos confirmados, e Zika, que não registrou novos casos no período.
Londrina precisa de solução urgente
A situação em Londrina e em outras cidades do Paraná exige uma resposta ágil e coordenada das autoridades de saúde. Embora medidas preventivas estejam sendo aplicadas, o desafio persiste na necessidade de intensificar essas ações e melhorar a eficácia do controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. A luta contra a dengue no Paraná é um lembrete constante da necessidade de vigilância e inovação em estratégias de saúde pública para prevenir futuros surtos.