Últimas NotíciasNotícias do Norte do Paraná

Gaeco realiza prisões em Ibiporã na Operação Mar Vermelho

A ação representa a segunda fase da Operação Mar Vermelho, centrada em um falso confronto que envolve quatro policiais militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) de Ibiporã.

Continua após a publicidade..

Ibiporã, (6) de Dezembro – O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público, realizou nesta quarta-feira (6) uma operação que resultou no cumprimento de seis mandados de prisão preventiva, um de medidas cautelares e sete de busca e apreensão em Ibiporã e Alvorada do Sul.

A ação representa a segunda fase da Operação Mar Vermelho, centrada em um falso confronto que envolve quatro policiais militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) de Ibiporã.

Sede do Gaeco em Londrina
Foto: Reprodução/RPC

Ligação com família de Ex-Vereadora

As investigações, relacionadas a um homicídio ocorrido em setembro de 2021, apontam para um cenário intrigante. Quatro policiais militares, incluindo um oficial, foram presos sob a acusação de executarem um agiota mediante pagamento.

O contexto revela que uma família de Bela Vista do Paraíso, endividada em aproximadamente R$ 180 mil com agiotas de Londrina, teria contratado os PMs por R$ 100 mil para eliminar dois credores que pressionavam pelo pagamento.

Ibiporã e a ação de execução planejada

A trama se desenrolou quando os familiares atraíram os agiotas até Ibiporã, onde os policiais militares da Rotam estavam em serviço. Após a entrega do dinheiro, a poucos metros de distância, um dos agiotas foi abordado e executado pelos próprios PMs.

A investigação revelou que, previamente, os policiais estiveram em um estabelecimento comercial vizinho, ordenando o desligamento das câmeras de monitoramento para evitar registros da ação criminosa.

Policiais da Rotam de Ibiporã são suspeitos de envolvimento na morte de agiota de Londrina
Foto Reprodução

Ministério Público obteve novas provas

Além das prisões, a operação resultou na imposição de medidas cautelares e busca por evidências. Um dos policiais já estava sob custódia em decorrência da primeira fase da Operação Mar Vermelho. Outros três, anteriormente sujeitos a medidas cautelares, agora enfrentam prisão preventiva.

O Ministério Público, ciente da periculosidade de um dos policiais e do risco de fuga, solicitou sua remoção para o Complexo Médico Penal, medida já cumprida.

A segunda fase da Operação Mar Vermelho destaca a persistência das autoridades em desvendar ações criminosas e responsabilizar os envolvidos, revelando conexões que possa apontar o envolvimento dos policiais nesse crime.

Continua após a publicidade..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo