Em tempos de campanha eleitoral, tudo parece possível. Os discursos são carregados de promessas e esperanças renovadas. No entanto, o que vem se observando, especialmente aqui em Rolândia, é um ciclo preocupante que parece desafiar a memória coletiva de nossos cidadãos. A cada dois anos, notamos uma curiosa “renovação” nas promessas dos políticos.
“O que antes era novidade, agora se recicla na repetição de compromissos anteriormente não cumpridos”. MISERICÓRDIA!
Recentemente, a prefeitura anunciou que o projeto de estacionamento rotativo, prometido há tempos, NA CAMPANHA ELEITORAL PASSADA, finalmente “sairá do papel” em janeiro de 2025. O que nos leva a questionar: por que, durante os quatro anos de mandato, essa promessa não foi concretizada? Por que esperar até depois das eleições para iniciar tal projeto? Além disso, a tão falada revitalização do lago do São Fernando, outra promessa antiga, também foi novamente colocada na mesa como um futuro projeto a ser realizado em Rolândia.
Essa prática de reciclar promessas evidencia uma estratégia política que explora a curta memória eleitoral. A cada ciclo eleitoral, os mesmos compromissos são apresentados como novos, talvez na esperança de que os eleitores tenham esquecido o passado recente. Isso nos leva a refletir sobre a importância de uma memória política mais apurada, onde os eleitores mantêm registros dos compromissos assumidos por seus líderes e cobram sua realização de forma consistente.
Em Rolândia, como em muitos outros lugares, os eleitores precisam desenvolver uma maior consciência sobre os históricos políticos, evitando cair repetidamente nas armadilhas das promessas eleitorais. Enquanto isso não acontecer, seguimos em um loop de expectativas e desapontamentos, onde a mudança real fica sempre para o próximo mandato.
O eleitor de Rolândia faz os devidos questionamentos?
Assim, enquanto nos aproximamos de mais um período eleitoral, é fundamental que cada cidadão se torne um agente ativo de sua própria história política, questionando, verificando e, mais importante, lembrando. Só então poderemos esperar que as promessas eleitorais se transformem em realidades palpáveis e não apenas em estratégias para capturar votos a cada dois anos.
Você, eleitor que está lendo este texto, consegue recordar-se das promessas feitas pela atual gestão durante a campanha da última eleição em Rolândia? Como cidadão, você se recorda do que foi prometido e do que ainda permanece pendente? Se essas promessas não cumpridas ressurgirem na pauta das eleições de 2024, qual será a sua reação?
É essencial refletir sobre estas questões e decidir se continuará a apoiar candidatos que repetem promessas sem cumprir as anteriores, ou se buscará novas alternativas que possam efetivamente trazer as mudanças prometidas. Como eleitores, temos o poder e a responsabilidade de exigir transparência e responsabilidade dos nossos líderes, garantindo que as promessas feitas se transformem em ações concretas.