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Cambé: médico recusa atestado e mãe é aconselhada a abandonar filho

Em vídeo, mãe registra orientação controversa de profissional da saúde na UPA de Cambé.

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Em Cambé, um médico da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) se recusou a fornecer um atestado médico para uma mulher cuidar de seu filho doente, recomendando que ela deixasse a criança, de 5 anos, sozinha em casa. O incidente ocorreu na última semana e foi registrado em vídeo pela mãe, que posteriormente compartilhou as imagens nas redes sociais, gerando ampla repercussão.

A mãe, preocupada com a febre do filho, buscou atendimento na UPA em Cambé e solicitou um atestado para poder permanecer em casa e cuidar da criança. No entanto, o médico sugeriu que ela deixasse a criança sozinha, questionando os riscos envolvidos.

“Qual o risco que ele tem de ficar em casa sozinho? Ele não pode ficar em casa assistindo televisão? Ele não consegue pegar comida?”, afirmou o profissional.

Vídeo em Cambé viralizou rapidamente nas redes sociais

O vídeo rapidamente viralizou, gerando discussões sobre o possível abandono de incapaz, conforme descrito no artigo 133 do Código Penal. Esse artigo prevê pena de seis meses a três anos de detenção para quem “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”.

Segundo a legislação brasileira, uma pessoa é considerada capaz de realizar certos atos da vida civil apenas a partir dos 16 anos, o que coloca a recomendação do médico em confronto direto com as normas legais.

Em resposta ao ocorrido, o prefeito de Cambé, Conrado Scheller, ordenou o afastamento imediato do médico e notificou o Cismepar (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema) através da Secretaria de Saúde. Uma coletiva de imprensa foi agendada pelo município para esclarecer os detalhes e providências sobre o caso.

O episódio em Cambé suscita debates importantes sobre a responsabilidade dos profissionais de saúde e os direitos das crianças em situações de vulnerabilidade. A orientação dada pelo médico levanta preocupações sobre a adequação do atendimento nas unidades de saúde e o cumprimento das normas éticas e legais.

Em Cambé, um médico da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) se recusou a fornecer um atestado médico para uma mulher cuidar de seu filho doente, recomendando que ela deixasse a criança, de 5 anos, sozinha em casa. O incidente ocorreu na última semana e foi registrado em vídeo pela mãe, que posteriormente compartilhou as imagens nas redes sociais, gerando ampla repercussão.
Médico de Cambé nega atestado e aconselha mãe a deixar criança sozinha em casa.
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