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Burocracia federal atrasa ajuda a municípios do RS

Líderes municipais expressam frustração com a demora na liberação de fundos de emergência após enchentes.

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Na segunda-feira (13), Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, vocalizou a insatisfação de muitos prefeitos do Rio Grande do Sul com o processo de burocracia para acessar fundos emergenciais federais, essenciais após as recentes enchentes catastróficas. A comunicação foi intensificada durante uma reunião com Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, destacando que dos 447 municípios que declararam estado de calamidade, apenas 69 conseguiram fazer contato oficial com o governo federal.

Burocracia atrasa ajuda aos municípios no RS

Esta situação surge em um contexto crítico, onde muitos prefeitos lutam até para acessar suas prefeituras devido às inundações, complicando ainda mais a capacidade de cumprir os requisitos formais exigidos para a liberação de recursos. Com uma alocação inicial considerada insuficiente de R$ 16 milhões para os municípios afetados, Ziulkoski argumentou em entrevista à GloboNews sobre a necessidade urgente de simplificar esses processos, considerando que muitos municípios precisam de fundos imediatos para começar a reconstrução e auxílio às vítimas.

O presidente da CNM criticou a estrutura atual que, segundo ele, presume potencial desonestidade entre os líderes municipais, o que complica a liberação rápida de recursos. Ele defendeu uma fiscalização rigorosa mas pós-alocação dos fundos para garantir a transparência sem impedir a ação rápida necessária em tempos de crise.

Além disso, Ziulkoski se encontrará com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, para discutir essas questões e buscar uma solução que acelere o suporte financeiro aos municípios mais devastados. A situação permanece tensa, com a previsão de mais chuvas e potenciais enchentes, aumentando a urgência de uma resposta eficaz e rápida do governo federal.

Na segunda-feira (13), Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, vocalizou a insatisfação de muitos prefeitos do Rio Grande do Sul com o processo burocrático para acessar fundos emergenciais federais, essenciais após as recentes enchentes catastróficas. A comunicação foi intensificada durante uma reunião com Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, destacando que dos 447 municípios que declararam estado de calamidade, apenas 69 conseguiram fazer contato oficial com o governo federal.
Burocracia atrapalha chegada de recursos aos municípios atingidos no RS. Foto – Gustavo Mansur/Palácio Piratini
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