A Boeing enfrenta uma queda significativa nas entregas de jatos 737 MAX em março, registrando uma redução de 54% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição nas entregas, embora não seja uma surpresa completa, levanta preocupações entre os investidores, que agora esperam lucros trimestrais abaixo das expectativas de Wall Street.
Boeing e os desafios financeiros e regulatórios
A empresa aeroespacial divulgou que entregou um total de 29 jatos em março, dos quais 24 eram modelos MAX. No primeiro trimestre, foram entregues 83 aviões, sendo 67 do modelo MAX. Esses números contrastam com as 130 entregas no primeiro trimestre de 2023, incluindo 111 jatos MAX. As expectativas dos analistas apontavam para 104 entregas no primeiro trimestre, com 71 sendo jatos MAX.
Impacto do incidente de janeiro
A queda nas entregas já era prevista, especialmente após o incidente ocorrido em 5 de janeiro, quando um plugue na porta de emergência de um jato 737 MAX 9 operado pela Alaska Air se soltou. Esse incidente resultou em uma maior supervisão por parte da Administração Federal de Aviação (FAA), órgão regulatório dos EUA, o que afetou a produção e as entregas da Boeing.
A Boeing agora enfrenta o desafio de restaurar a confiança dos investidores e lidar com as implicações financeiras e regulatórias decorrentes desse episódio. O mercado aguarda atentamente os próximos passos da empresa diante desse cenário desafiador.
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