O ex-capitão da seleção brasileira e ícone do futebol mundial, Daniel Alves, enfrenta uma reviravolta em sua carreira após ser condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual.
O caso remonta a um incidente ocorrido em dezembro de 2022, quando o jogador se envolveu em uma briga dentro de uma boate em Barcelona.
Além da pena de prisão, ele terá que cumprir cinco anos em liberdade vigiada, conforme determinado pela juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona.
Daniel Alves pode recorrer da sentença
A sentença marca um capítulo conturbado na trajetória do atleta, conhecido por sua habilidade dentro de campo e pelo extenso currículo de títulos.
Ainda cabe recurso da decisão, mas, até o momento, o jogador permanece em prisão preventiva desde janeiro de 2023, após o incidente vir à tona.
Esta é a quinta vez que o pedido de liberdade é negado, reforçando a gravidade do caso.
Detalhes da Decisão Judicial
Segundo a Justiça espanhola, ficou comprovado que a vítima não consentiu com as ações de Daniel Alves, evidenciando a violência do ocorrido.
O tribunal destacou que o jogador agiu com agressividade, imobilizando a mulher e consumando o ato sexual, mesmo diante da negativa dela e de seus apelos para que ele parasse.
A decisão impõe ainda uma série de restrições ao jogador, incluindo distância mínima da vítima e o pagamento de uma indenização por danos morais e físicos.
A defesa da vítima pediu 12 anos de prisão
A defesa da vítima havia solicitado a pena máxima de 12 anos de prisão, enquanto a promotoria do caso propôs nove anos de detenção.
Por outro lado, os advogados de Daniel Alves buscaram a absolvição do jogador, argumentando atenuantes como intoxicação alcoólica e a violação de seus direitos durante a investigação inicial.
No entanto, a Justiça espanhola manteve a decisão pela condenação, levando em consideração a gravidade do crime e os elementos apresentados durante o processo.
