Nesta segunda-feira (4), o Paraná enfrenta uma grave situação de saúde pública devido à epidemia de dengue, com 17 municípios declarando estado de emergência. O aumento exponencial dos casos preocupa as autoridades de saúde, enquanto os números continuam a crescer.
Paraná em situação alarmante
De acordo com a Defesa Civil, 17 cidades paranaenses emitiram decretos de situação de emergência devido à epidemia de dengue. Esse movimento vem após a incapacidade das unidades de saúde locais de lidar com o crescente número de casos da doença.
Os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) revelam um aumento de quase 20 vezes nos casos de dengue nos dois primeiros meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2023, foram registrados 2.510 casos nos meses de janeiro e fevereiro, enquanto em 2024 esse número saltou para 49.378, representando um aumento alarmante de 1.867,3%.
Veja a lista
Dois Vizinhos
Lidianópolis
Boa Vista da Aparecida
Quedas do Iguaçu
Cascavel
Quinta do Sol
Ivaiporã
Três Barras do Paraná
Palotina
Santa Lúcia
Espigão Alto do Iguaçu
Moreira Sales
Santa Izabel do Oeste
Paranavaí
Capitão Leônidas Marques
São João do Ivaí
Antonina
Atualmente, o estado conta com 58,5 mil casos confirmados da doença e 23 mortes, de acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). A gravidade da situação é evidente, exigindo ação imediata para conter a propagação do vírus.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) esclareceu que não determina oficialmente se um município está em epidemia de dengue, sendo esta uma avaliação feita pelas próprias autoridades locais. No entanto, ressaltou que monitora de perto as cidades com maior incidência da doença, dado o cenário epidemiológico volátil.
Sintomas e prevenção
Os sintomas da dengue geralmente incluem febre alta, dores de cabeça, no corpo e articulações, além de náuseas, vômitos e perda de apetite. Manchas vermelhas na pele também podem ocorrer. A prevenção continua sendo fundamental, com medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e uso de repelentes.
À medida que a situação evolui, é essencial que a população esteja atenta aos sintomas e tome medidas preventivas para evitar a propagação da doença, buscando atendimento médico ao primeiro sinal de infecção pelo vírus da dengue.
