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Alerta de surto de dengue no distrito do Bartira é emitido pela Saúde de Rolândia

O Distrito do Bartira já registrou 11 casos positivos de dengue.

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O Distrito Nossa Senhora Aparecida (Bartira), em Rolândia, enfrenta um estado de alerta devido a um surto de dengue que já registrou 11 casos positivos. Os moradores estão sendo instruídos para adotarem medidas preventivas imediatas para conter a propagação do vírus, conforme alertou o Diretor de Vigilância em Saúde, Rafael Dias.

Surto de dengue preocupa Saúde de Rolândia no Distrito de Nossa Senhora Aparecida (Bartira).
Foto – Agência Brasil

Rolândia preocupa com o crescimento dos casos

Dias expressou sua preocupação com a situação crítica em relação à dengue no Bartira, destacando a responsabilidade coletiva de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. A colaboração dos moradores do distrito é considerada de caráter importantíssimo para combater a disseminação do vírus.

“Estamos enfrentando um momento crítico em relação à dengue no Bartira e é imperativo que cada cidadão esteja ciente da responsabilidade coletiva de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Essa colaboração é crucial para deter a disseminação do vírus”, afirma o diretor.

Bartira e as medidas preventivas

As autoridades de saúde local enfatizam a importância de não deixar recipientes que possam acumular água expostos ao ambiente e de destinar corretamente o lixo para a coleta pública. A prevenção é essencial para conter o avanço da dengue no distrito.

Em caso de sintomas é importante buscar atendimento urgente

Em caso de sintomas como febre, dores musculares e dor de cabeça, os moradores são encorajados a procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir a recuperação e impedir a propagação do vírus.

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação.

É preciso atenção com os sintomas da dengue para que o quadro não evolua.
Foto – SESA Paraná

A primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38ºC, de início súbito e duração de 02 a 07 dias, associada à cefaléia, cansaço, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária ou exantema. Com o declínio da febre (entre o 3º e 7º dia do início dos sintomas), grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente. No entanto, alguns podem evoluir para a fase
crítica da doença, iniciando com sinais de alarme.

A dengue pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se, exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e os óbitos não ocorram.

Quais são os sintomas da dengue?

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38.5ºC.
  • Dores musculares intensas.
  • Dor ao movimentar os olhos.
  • Mal estar.
  • Falta de apetite.
  • Dor de cabeça.
  • Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Manchas vermelhas na pele é um possível sinal de dengue.
Foto – Agência de Minas Gerais

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sinais de alarme da dengue:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa e;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

O envolvimento ativo de cada indivíduo é vital neste momento crítico. Ao adotar práticas simples, como a eliminação de possíveis criadouros, e colaborar com as autoridades de saúde, podemos juntos superar esse desafio e proteger a saúde de nossa comunidade.

Para mais informações, a Secretaria de Saúde está disponível para contato no telefone 3906-1126.

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